sábado, 12 de maio de 2012

No ar em "Rebelde", Mel Fronckowiak conta como concilia gravações e shows com a banda!!!
Mel tem 24 anos e interpreta Carla com 17 na novela

Mel tem 24 anos e interpreta Carla com 17 na novela
A missão do ator é fazer o telespectador acreditar naquilo que está assistindo. Alguns intérpretes vão além. Eles defendem que a atuação é ainda fazer desaparecer a linha tênue que separa o artista de seu personagem. Mel Fronckowiak segue esta linha de raciocínio. Ela leva isso tão a sério que, às vezes, se pega agindo ou pensando como Carla, seu papel em "Rebelde", da Record. "Tem hora em que dou uma entonação típica da minha personagem e penso: 'Ih, não estou gravando'", conta, aos risos. Nesta segunda temporada da trama de Margareth Boury, a personagem Carla aparece bem mais madura. Se, no ano anterior, ela dividia a atenção do seu estudo com crises por conta da bulimia, agora, a jovem mostra segurança ao administrar o distúrbio alimentar e até problemas amorosos. "A minha personagem está mais mulher e menos insegura. Mais firme nas coisas dela e até mais confiante na própria beleza", observa.
Toda essa segurança não está apenas representada no texto e nas cenas da novela. Para encarar esta fase autoafirmativa, Mel ganhou um figurino que reflete esse momento da personagem. Além disso, mudaram também os cabelos, que ficaram maiores. "Tenho 24 anos e a Carla, 17. Portanto, se ela está um pouco mais madura, eu consigo ficar mais confortável para 'pegá-la'", pondera. Outro fator importante para a atriz foi o seu amadurecimento pessoal. Afinal de contas, todo trabalho de preparação para "Rebelde" começou em outubro de 2010 – a novela só estreou em março de 2011. "Acho que esse pouco mais de um ano e meio de 'Rebelde' significou quatro anos de vida para mim", compara.
Foto 2 de 6 - De volta ao colégio, Marcelo (Augusto Garcia) e Débora (Lisandra Parede) conversam sobre o início do ano letivo. Débora pergunta a ele se já conversou com Jonas (Floriano Peixoto) sobre sua ida para Londres, mas Marcelo foge do assunto. Temendo que o namorado se arrependa de abandonar sua carreira para acompanhá-la, Débora insinua que ele ainda pode desistir. Marcelo, no entanto, afirma já ter se decidido Divulgação/Record
O que poderia ser encarado como exagero, para a atriz tem fundamento. Além da rotina de gravações, Mel e seus colegas de cena – Lua Blanco, Sophia Abrahão, Arthur Aguiar, Chay Suede e Micael Borges, que vivem a Roberta, a Alice, o Diego, o Tomás e o Pedro, respectivamente – formam a banda Rebeldes, cujo CD de estúdio de estreia vendeu mais de 100 mil cópias, desde o lançamento em setembro de 2011, e o CD e DVD, ao vivo, 110 mil ao todo. "Quando me perguntam se estou cansada, eu respondo: 'Estou. Mas descanso daqui a uns dez anos'. Somos jovens, entramos de cabeça em um projeto que é muito bom", frisa.

Administrar a banda e a agenda de gravações exige um preparo que a atriz parece dominar. Para manter o pique, Mel segue uma rotina de exercícios físicos e uma alimentação equilibrada. "Mas tem vezes que estou na rua e se tem uma hamburgueria, vou lá como um hambúrguer de frango, sem queijo, sem molho e com azeite", confessa, em tom de humor. Além disso, a atriz tenta descansar a voz algumas horas antes do show e dispensa bebidas geladas antes de se apresentar. Mel garante que tudo isso faz a diferença até na hora de gravar as cenas de sua personagem. "São coisas que me dão energia e força para aguentar esse tranco", acredita.

Apesar do envolvimento com a novela e com a banda, a atriz cogita como será sua carreira depois de "Rebelde". "Qualquer personagem que se faz, você fica com a marca dele. Mas eu acho bom ser marcada por uma coisa boa e gostosa de fazer", derrete-se. Assim, com a proximidade do fim da novela – a Record ainda não confirma uma terceira temporada –, Mel mostra a mesma maturidade de sua personagem para encarar o próprio futuro profissional. "Quando você faz uma novela de dois anos você precisa ficar a próxima sem aparecer. Mas é difícil imaginar a vida sem a carreira artística. Ainda mais depois de subir em um palco para milhares de pessoas e todos cantando as nossas músicas", destaca.

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